Operação da polícia desmonta grupo que vendia “assessoria” clandestina para abortos

  • Terca-Feira, 09 Dezembro 2025
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Operação da polícia desmonta grupo que vendia “assessoria” clandestina para abortos

Uma investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul e outros órgãos públicos revelou uma rede criminosa que lucrava com a venda de medicamentos proibidos e orientações para abortos feitos fora da lei.A ação, chamada de “Operação Aurora”, ocorreu na manhã desta segunda-feira (08) em conjunto com forças policiais de outros estados.Segundo a Delegada Karoline Calegari, titular da Delegacia de Polícia de Guaíba, a ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa interestadual especializada no tráfico de medicamentos controlados, com destaque para o Cytotec (Misoprostol), substância utilizada ilegalmente para a prática de aborto.Assessoria a abortoA polícia começou a desconfiar da organização após o caso de uma jovem que chegou a um hospital em Guaíba (RS) com dores intensas e expeliu dois fetos.A mulher contou que, após pesquisar em redes sociais sobre aborto e gestação indesejada, comprou pela internet uma substância – de uso controlado e empregado para indução de aborto – e seguiu orientações de pessoas que se apresentavam como “profissionais” online.Segundo relato da vítima, ela encontrou os vendedores depois de pesquisar sobre interrupção de gravidez nas redes sociais.A gestante foi incluída em um grupo de mensagens chamado “Sinta-se acolhida”, apresentado como um espaço para relatar a experiência após o procedimento e incentivar outras mulheres indecisas, embora orientasse que detalhes do aborto e do preparo não fossem divulgados.A gestante então adquiriu o procedimento e agendou a data para o procedimento com sua “doutora”, passando a agir conforme as orientações recebidas.Em determinado momento, porém, a pessoa que a guiava deixou de responder, e a gestante acabou sozinha e com dores, precisando buscar atendimento médico.Como funcionava o esquemaA investigação identificou que o grupo mantinha uma estrutura organizada, com administradores que controlavam a venda do medicamento e ofereciam, inclusive, orientação sobre como usá-lo para interromper a gestação.O grupo chegou a ter interação com mais de 250 mulheres.Os responsáveis não moravam apenas no RS. A polícia identificou participantes em cidades da Paraíba, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.Na operação desta segunda, três pessoas foram presas e materiais como celulares e drogas foram apreendidos.A ação também tenta descobrir de onde vinha o medicamento ilegal e como ele era distribuído, já que sua venda é proibida fora de ambientes hospitalares.Segundo a CNN Brasil, a Operação Aurora mostra que, além de atuar contra o crime organizado tradicional, as polícias estão atentas também a formas modernas de tráfico e orientação criminosa, especialmente quando envolvem a saúde e a vida das mulheres.

FONTE: http://guiame.com.br/gospel/noticias/operacao-da-policia-desmonta-grupo-que-vendia-assessoria-clandestina-para-abortos.html
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